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Mostrando postagens de agosto 19, 2015

CURIMBA

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CURIMBA Curimba é o nome que damos para o grupo responsável pelos toques e cantos sagrados dentro de um terreiro de Umbanda. São eles que percutem os atabaques (instrumentos sagrados de percussão), assim como conhecem cantos para as muitas “partes” de todo o ritual umbandista. Esses pontos cantados, junto dos toques de atabaque, são de suma importância no decorrer da gira e por isso devem ser bem fundamentados, esclarecidos e entendidos por todos nós. Muitas são as funções que os pontos cantados têm. Primeiramente uma função ritualística, onde os pontos “marcam” todas as partes do ritual da casa. Assim temos pontos para a defumação, abertura das giras, bater cabeça, etc. Temos também a função de ajudar na concentração dos médiuns. Os toques assim como os cantos envolvem a mente do médium, não a deixando desviar – se do propósito do trabalho espiritual. Além disso, a batida do atabaque induz o cérebro a emitir ondas cerebrais diferentes do padrão comum, facilitando o tr...

Pontos Cantados

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Pontos Cantados A Umbanda é som e movimento! É com os pontos cantados que se propicia a instalação de um alto nível energético na Gira, essencial para a realização dos trabalhos de caridade. São “mantras” poderosíssimos, aos quais recorre-se para atingir a concentração necessária da corrente mediúnica e quando da evocação das diversas Entidades que auxiliam nas Giras de Umbanda. É através deles que são canalizadas as forças mentais de todos num sentido único, estabelecendo uma comunhão entre os médiuns da corrente e os espíritos evocados que assim se aproximam dos terreiros ou centros, para a realização dos trabalhos. A harmonia dos sons é uma das mais importantes partes da magia da Umbanda, criando as condições para a instalação do transe mediúnico e para a manifestação das Entidades. Didaticamente podemos dividir os pontos cantados, á partir das características a eles inerentes, assim, podem ser passados pela...

A Corrente

 Corrente   Ensimesmado e taciturno, Germano  de Figueiredo, sempre que chegava em  sua casa, conduzia consigo o desânimo  e a queixa.  Não havia nada que o fizesse sorrir, e  quando a isso se via forçado por alguma  alegria inesperada, o máximo que  conseguia era uma careta triste e um  simulacro de sorriso desalentado.  A princípio, sua esposa intentara de  todas as maneiras alegrar-lhe a  existência, mas baldaram seus esforços.  Era o oposto do marido, vibrante e cheia  de otimismo. Germano não sabia sorrir.  Se uma boa surpresa ou um bom  evento o atingia, dizia:  - Não alimentemos ilusões. Sabe-se lá  o que virá depois?  E, se ao contrário, algum  acontecimento desagradável o buscava,  suspirava, dizendo:  - Eu já sabia! Minha vida tem sido um  acúmulo de sofrimentos...  A esposa sacudia os ombros,  resignada. Sabia que Germano ...